31 de agosto de 2013

Boletim eletrônico semanal - EBP-MG e IPSM-MG



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Número 237

Boletim eletrônico semanal - EBP-MG e IPSM-MG

02 a 08 de setembro de 2013



ACONTECE NA EBP-MG

http://www.institutopsicanalise-mg.com.br/horizontes/imagens/setala.gif  SEMINÁRIO DE LEITURA DO CURSO DE ORIENTAÇÃO LACANIANA

Responsáveis: Jésus Santiago, Ram Mandil e Sérgio Laia

Devido à proximidade com o VI Encontro Americano de Psicanálise de Orientação Lacaniana(ENAPOL, 2013),privilegiaremos, neste semestre, o corpo, suas agitações e como estas últimas impulsam a fala que, como nos ensina Lacan, não se restringe de modo algum à verbalização, tampouco a um uso propriamente funcional.

O dândi e a feminização

Data: quinta-feira, 05 de setembro
Comentários: Fernanda Costa
Horário: 20h30min
Local: Sede da EBP-MG

Referências:
MILLER, J. –A. O real no século XXI. Opção Lacaniana, nº 63.
MILLER, J. –A. Conclusão do PIPOL V. Disponível na internet (acesso em 30/05/2013):http://www.enapol.com/pt/template.php?file=Argumento/Conclusion-de-PIPOL-V_Jacques-Alain-Miller.html
LAURENT, É. Falar com o seu sintoma, falar com o seu corpo. Disponível na internet (acesso em 30/05/2013):http://www.enapol.com/pt/template.php?file=Argumento/Hablar-con-el-propio-sintoma_Eric-Laurent.html.
http://www.institutopsicanalise-mg.com.br/horizontes/imagens/linhadv.gif

http://www.institutopsicanalise-mg.com.br/horizontes/imagens/setala.gif  SEMINÁRIO DA BIBLIOTECA EBP-MG

Coordenação: Laura Rubião

Equipe da Biblioteca:
 Antônio Teixeira, Cristina Vidigal, Cristiane Barreto, Frederico Feu, de Carvalho, Gilson Iannini, Jésus Santiago, Jorge Pimenta, Laura Rubião, Lilany Vieira Pacheco, Lúcia Grossi dos Santos, Luciana Silviano Brandão, Samyra Assad, Yolanda Vilela.

As atividades propostas pela Biblioteca neste segundo semestre de 2013 estarão divididas em dois eixos. No primeiro, norteados pelo tema de nossa próxima Jornada,“Psicanálise e Ciência: o real em jogo”, contaremos com a contribuição de autores oriundos da prática e da reflexão ligadas diretamente ao campo da ciência. Num segundo eixo, privilegiaremos o tema do VI Enapol “Falar com o corpo. A crise das normas e a agitação do real”.

Data: terça-feira, 03 de setembro
Horário: 20h30
Tema: Neurociências: uma nova ciência da mente?
Conversando sobre ciência: com Francisco Cardoso (Neurologista, Professor Titular de Clínica Médica-Neurologia da Faculdade de Medicina da UFMG, Secretário da International Movement Disorder Society.)
Entrevista conduzida por: Frederico Feu



ATIVIDADES EXTRAORDINÁRIAS

http://www.institutopsicanalise-mg.com.br/horizontes/imagens/setala.gif  XVIII Jornada da EBP-MG 2013
Fique conectado com a XVIII Jornada da EBP-MG 2013!
Acesse o Blog: jornadaebpmg.blogspot.com 


SINaPSY #11

A 11ª edição do Boletim Sinapsy traz um texto de Sérgio de Campos, publicado originalmente no Boletim Eletrônico do Conselho da EBP, “Um por um”, n. 172. Neste texto, o autor retoma e desenvolve a expressão “Do que faz furo no real”, que nomeia uma das seções do Seminário XXIII, de Lacan. Como mostra Sérgio de Campos, “pode-se cogitar que apenas há ciência porque o Outro é barrado e porque não há Outro do Outro [...]. Paradoxalmente, se por um lado, a ciência é fruto do furo no real, por outro, sua resposta contribui para oclusão do mesmo furo”. Trata-se de uma importante contribuição para o debate que ocorrerá por ocasião da XVIII Jornada. Confira no link abaixo!

“Do que faz furo no real” - Sérgio de Campos

ATENÇÃO!!
Em função dos vários pedidos endereçados à coordenação da XVIII Jornada da EBP-MG, O PRAZO PARA O ENVIO DE TRABALHOS FOI PRORROGADO ATÉ O DIA 02 DE SETEMBRO, segunda-feira (inclusive).


PROGRAMAÇÃO DA XVIII JORNADA DA EBP-MG

DIA 18 DE OUTUBRO – SEXTA FEIRA
MANHÃ

8h - 9h CREDENCIAMENTO
9hs - 10hs ABERTURA
Henri Kaufmanner: Diretor Geral da EBP-MG
Frederico Feu: Coordenador da XVIII Jornada da EBP-MG
10h - 11:45h PLENÁRIA I: O real da ciência e o real da psicanálise
Relatora: Márcia Rosa (EBP /AMP)
Debatedores: Patrícia Veras (UFBA/FIOCRUZ-BA) e Romildo do Rêgo Barros (EBP/AMP)
TARDE
14h – 15h45 PLENÁRIA II: O saber da ciência e o saber da criança
Relatora: Suzana Faleiro Barroso (EBP/AMP)
Debatedores: Bernardo Jefferson de Oliveira (FAE/UFMG) e François Ansermet (ECF/NLS/AMP - Universidade de Genebra)
16h – 17h45 PLENÁRIA III: Efeitos da ciência sobre o corpo
Relator: Sérgio de Campos (EBP/AMP)
Debatedores: Dirceu Greco (Faculdade de Medicina – UFMG) e Elisa Alvarenga (EBP/AMP)
18h15 – 20h CONFERÊNCIA: “Psicanálise e ciência”
François Ansermet (ECF/NLS/AMP - Universidade de Genebra)
20h Confraternização e lançamento de livros


DIA 19 DE OUTUBRO – SÁBADO
MANHÃ

8h30 – 13h MESAS SIMULTÂNEAS
TARDE
15hs – 16h45 PLENÁRIA IV: Ciência e delírio
Relator: Antônio Teixeira (EBP/AMP)
Debatedores: François Ansermet (ECF/NLS/AMP - Universidade de Genebra) e Carlos Roberto Drawin (FAFICH/UFMG) 17hs – 18:15hs PLENÁRIA DO PASSE I: A experiência do real na psicanálise
Testemunhos: Ram Mandil (EBP/AMP) e Ana Lydia Santiago (EBP/AMP)
Comentários: Romildo do Rêgo Barros (EBP/AMP)
18h30 – 20h MESA DO PASSE II: Relato de passe
Testemunho: Jésus Santiago (EBP/AMP)
20h ENCERRAMENTO
Henri Kaufmanner: Diretor Geral da EBP-MG





ACONTECE NO IPSM-MG

http://www.institutopsicanalise-mg.com.br/horizontes/imagens/setala.gif  SEÇÃO DE ENSINO

Curso de Psicanálise

As atividades do curso de Psicanálise acontecem semanalmente e são restritas aos alunos matriculados no 2º e 4º módulos do curso, seguindo o cronograma divulgado na Agenda impressa.

Lições Introdutórias à Psicanálise (XXXI)

Coordenação: Lilany Pacheco e Graciela Bessa

Atividade:
 O complexo paterno e crueldade
Responsável: Cleyton Andrade

Data: terça-feira, 03 de setembro
Horário: 20h30
Local: Sede do IPSM-MG

Inscrições na secretaria do IPSM-MG, podendo-se optar por participar de uma ou mais lições.

Bibliografia:
FREUD, Sigmund. Notas sobre um caso de neurose obsessiva (1909). In:
FREUD, S. Duas historias clínicas (O "Pequeno Hans" e o "Homem dos Ratos"). Rio de Janeiro: Imago, 1976. (Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, vol. 10)
http://www.institutopsicanalise-mg.com.br/horizontes/imagens/linhadv.gif


http://www.institutopsicanalise-mg.com.br/horizontes/imagens/setala.gif  SEÇÃO CLÍNICA


Para participar das atividades da Seção Clínica do IPSM-MG é necessário inscrever-se previamente na Secretaria do IPSM-MG.

Valor da mensalidade: R$ 110,00
Obs.: Somente estão isentos do pagamento dessas taxas os membros da EBP, os aderentes da EBP-MG, e os alunos do Curso de Psicanálise e do Ateliê de Psicanálise Aplicada.

Núcleo de Investigação em Psicanálise e Saúde Mental – Montes Claros

Coordenação: Fernanda Otoni de Barros-Brisset
Consultores: Elisa Alvarenga e Henri Kaufmanner
Responsáveis: Andréa Guisoli Mendonça, Jeannine Narciso, Helenice Saldanha de Castro Maria Helena Gonçalves Fonseca, Mércia Pimenta Figueiredo e Rosângela Silveira

Atividade: Apresentação de caso clínico
Comentários: Mércia Pimenta Figueiredo e Helenice Saldanha de Castro

Data: terça-feira, 03 de setembro
Horário: 20h às 21h30
Local: Unimontes – Biblioteca (sala de multimeios). Av. Rui Braga, s/n. Vila Mauricéia – Campus Universitário Darcy Ribeiro, Montes Claros


Núcleo de Pesquisa em Psicanálise com Crianças

Coordenação: Suzana Faleiro Barroso
Coordenação-adjunta: Cristiana Pittella de Mattos
Consultoras: Ana Lydia Santiago, Cristina Drummond, Cristina Vidigal
Responsáveis: Alessandra Thomaz Rocha, Ana Lydia Santiago, Andrea Eulálio, Ana Maria C. da S. Lopes, Aparecida Farage, Cristiane Barreto, Cristina Drummond, Cristiana Pittella de Mattos, Cristina Vidigal, Inês Seabra, Lúcia Mello, Margaret Couto, Maria das Graças Sena, Maria Rita Guimarães, Paula Pimenta, Patrícia Ribeiro, Rogério Paulino, Samyra Assad,Sandra Espinha e Tereza Facury

Atividade: Seminário clínico: O corpo e o Outro
Apresentação de caso clínico: Paula Pimenta
Comentário: Sandra Espinha e Ana Maria Costa da Silva Lopes

Data: quarta-feira, 04 de setembro
Horário: 20h30
Local: Sede do IPSM-MG


CRÉDITOS
Coordenação Geral:
Luciana Silviano Brandão

Coordenação Editorial:
Fernanda Costa - IPSM-MG
Marisa de Vitta - EBP-MG

Projeto Gráfico:
João Carlos Martins

Imagens Gráficas:
João Carlos Martins




Escola Brasileira de Psicanálise - Seção Minas Gerais
Rua Felipe dos Santos, 588 – Lourdes.
Telefone: 3292 5776
E-mail: ebpmg.bhe@terra.com.br
Site: www.ebp.org.br/secoes/mg.htm

Instituto de Psicanálise e Saúde Mental de MG
Rua Felipe dos Santos, 588 – Lourdes.
Tel./Fax: 3275-3873
E-mail: ipsmmg.bhe@terra.com.br 
site: www.institutopsicanalise-mg.com.br



Para incluir ou alterar informações sobre as atividades veiculadas neste boletim, os responsáveis poderão enviar os dados e notas (de no máximo 5 linhas), até a quarta-feira anterior à semana da atividade, para a comissão editorial do boletim através do e-mail lucianasbl@gmail.com


nel-bogotá





Nueva Escuela Lacaniana de Psicoanálisis  NEL-Bogotá 
       
                    
 Seminario de Formación Lacaniana
Segunda Sesión

20 y 21 de septiembre de 2013





Presentación
Nos ocuparemos en esta segunda parte de los conceptos de pulsión y transferencia, e intentaremos repensar las razones por las que Lacan se ve llevado a incluir el esbozo de la pulsión en su exploración de la transferencia. La distancia entre el Ideal y el objeto es tal vez una de las fórmulas más contundentes de este Seminario y también del final del análisis que de él se desprende. Un psicoanálisis puede ser leído desde esta perspectiva como un recorrido que va, tanto del amor a la pulsión, como del padre al deseo del analista. El fundamento libidinal de la transferencia se revela entonces como el operador que podrá dar acceso a un nuevo amor. ¿Cómo puede  un sujeto que ha atravesado el fantasma radical vivir la pulsión? es la pregunta que en este Seminario nos permitirá interrogar el estatuto de lo real y del final del análisis que despunta en la última enseñanza de Lacan.



Fecha y hora:
Viernes 20 de septiembre, 4:00 a 7:00 p.m.
Sábado 21 de septiembre, 9:00 a.m a 1:00 p.m y 3:00 a 5:30 p.m.


Lugar:
Sede de la NEL-Bogotá (Carrera 11B No. 99-54, Of. 602)  


Costos:
Miembros y Asociados: $150.000
Participantes del CID: $175.000
General: $200.000


Contactos: 6113511 / 6112953, nelbog.nueva.escuela.lacaniana@gmail.com

Consignar en la Cuenta de Ahorros AV-Villas No. 06603192-3  a nombre de la Asociación Nueva Escuela Lacaniana NEL-Bogotá y enviar su recibo de consignación al fax 6112002 con sus datos: nombre, teléfono, y correo electrónico. También se puede hacer la inscripción directamente en la Sede (lunes: 9 a.m. a 1 p.m, martes y viernes: 3 a 7 p.m.)
 

29 de agosto de 2013

BORDES No.18 CON CORRECCIÓN



Cuerpos Quebrados
Chun Sung-Myung
BORDES
No. 18
22 de Agosto de 2013

Boletín de la NEL hacia el VI Encuentro Americano de Psicoanálisis de la Orientación Lacaniana
XVIII EncuentroInternacional del Campo Freudiano
HABLAR CON EL CUERPO
LAS CRISIS DE LAS NORMAS Y LA AGITACIÓN DE LO REAL
Buenos Aires, 22 y 23 de noviembre de 2013
En este boletín:
  • Editorial.- Ruth Hernandez Boscán
  • ¡Es oficial… La Violencia contra las mujeres es una epidemia global!.- Lorena Greñas de Contreras
  • Una nueva alianza con el goce. Extracto del comentario a partir del Seminario de Jacques Alain Miller: Sutilezas analíticas.- Elaine Cossío
Opiniones y comentarios

  • Comentario  al texto: "Vida (R) – Muerte (S) = Cuerpo (R, S, I)" de A Santana.- María E. Lora
Cuerpo mutilado

Cuento los dedos de mis manos y mies pies
Como si fueran uvas o cerezas y los sumo
A mis pesares. Multiplico lágrimas humores
Minuciosas gotas de saliva
En estalactitas tibias y plateadas
Divido uñas y quejidos agrego dientes
Sinsabores luminosos segmentos de alegría
Entre murallas de cabellos y corolas
Que sonríen y que duelen. Todo dispuesto
En cúpulas sombrías en palpitantes atados
De costillas quebradas como si fuera un ciervo
Un animal acorralado y sin caricias
En un círculo de huesos
Y latidos.


Jorge Eduardo Eielson



EDITORIAL


Ruth Hernández Boscán



Es cierto. Un alto porcentaje de mujeres en el mundo refiere haber sufrido de violencia, asunto del que se están encargando muchos países. Lorena Greñas nos trae una interesante reflexión sobre las implicaciones de tomar a la violencia como un problema de salud pública y no como un fenómeno ineludible de la condición humana. Tendríamos dos vías para el tratamiento de la violencia: una, por medio de los ideales y la otra por medio de los desechos, con los efectos en la clínica que esto produce. Greñas apunta a la política del síntoma, a lo que nos atañe, a lo singular en cada caso, la subjetivación, en contraposición al discurso del amo que apunta a la identificación y el control.
Elaine Cossio, a partir de su lectura de Sutilezas Analíticas va de la constitución subjetiva al pase.
De los apresamientos de lo real del goce, por lo simbólico y por lo imaginario, que ponen en escena al Otro, entanto implican ya un querer decir, una dirección, una manera de inscribirse, en el inconsciente, un modo de procurar goce, a la pregunta por el sinthome entanto nos permite ir más allá del síntoma como formación. Se tratará –nos señala Elaine- de dar cuenta, desde el sentido, de eso que se entrevió al término del análisis como un modo de satisfacción muy de cada uno, de undecir, entonces, acerca de una satisfacción, y que se sostendrá sin la garantía del Otro.
María Elena Lora comenta el texto de Santana, una reflexión sobre la concepción de síntoma desde la última enseñanza de Lacan para construir y apostar a una clínica en la que el sujeto acceda a arreglárselas con él.   
Abre el número Chun Sung-Myung, joven artista coreano que esculpe historias…
¡Buena lectura!
Cuerpo Fragmentado
Campos Guzman

¡Es oficial… La Violencia contra las mujeres es una epidemia global!.-

Lorena Greñas de Contreras
                       NEL - Guatemala

La noticia dio la vuelta al mundo. Diferentes medios de comunicación[1] publicaron que la  OMS dio a conocer un informe cuyas autoras, ClaudiaGarcía-Moreno[2] y Charlotte Watts[3], señalan que un 35% de las mujeres alrededor del mundo han sufrido de violencia – ya sea  ejercida por sus parejas o por hombres con los que no comparten su vida –. De hecho, el informe señala que una de cada tres ha sufrido de violencia ejercida por la pareja ("intimate partner violence"). Según dicho informe, la violencia contra las mujeres ocasiona diversos problemas de salud "tanto crónicos como agudos, desde lesiones inmediatas a infecciones transmitidas a través del sexo, a VIH, a depresión, estrés y trastornos de salud relacionados con el alcohol."[4]  Y, por supuesto, la muerte.
Carlos Dante García[5], señala que ya en el año 2002, la OMS había incorporado la violencia como un problema de salud de manera que ésta se desplazó de ser un componente ineludible de la condición humana a convertirse en un problema sanitario con lo que se produce "la destitución de la significación subjetiva del acto violento en su singularidad" Así plantea que desde el psicoanálisis y siguiendo las consecuencias que se desprenden de la fórmula lacaniana destacada por Miller: "Todo el mundo está loco, es decir delirante" se abren dos vías para el tratamiento de la violencia: una, por medio de los ideales y la otra por medio de los desechos. La primera vía, la del discurso del amo,  promueve la identificación  y produce una "clínica de la violencia" que favorece el control jurídico, social y sanitario. En cambio para la clínica analítica, la posibilidad de tratamiento requiere que el sujeto produzca "sus" significantes amo, aquellos que lo alejan de lo universal de la clase y lo acercan a lo singular de su violencia.
Si ante cualquier "epidemia global" se elaboran políticas públicas que permiten  su abordaje y tratamiento por medio de respuestas universales, el psicoanálisis abre otra vía: la de la política del síntoma que implica conducir al sujeto hasta su "división más próxima" donde se anuda "la división del sujeto del inconsciente, la división del mensaje de su síntoma, con esta otra división producida por la pulsión".[6]
Por su etimología, pareja remite al vocablo latino par que quiere decir igual, semejante[7]; así, la "Intimate partner violence" – Violencia íntima de  pareja --  remite al registro imaginario y al kakon que se presentifica en la relación imaginaria con el otro.[8] La política del síntoma abre la vía para subjetivar el propio kakon.
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Una nueva alianza con el goce. Extracto del comentario a partir del Seminario de Jacques Alain Miller: Sutilezas analíticas.
Elaine Cossío

NEL Mexico


La constitución del sujeto es una respuesta que ha conseguido organización a aquello que no la tiene. Se tratará entonces, tanto de una captura imaginaria del goce como de su captura simbólica (la ficción del significante). Una imagen privilegiada tendrá sus efectos definitivos para el sujeto (la formulación lacaniana del estadio del espejo nos sirve aquí de guía) o sea, lo imaginario podrá dar cuenta de una condensación o apresamiento de lo caótico en una organización imaginaria, y esta captura está siempre necesariamente apoyada, además, por su relación con lo simbólico, que sostendrá la estructura. Pero ambos apresamientos de lo real del goce, por lo simbólico y por lo imaginario, pondrán en escena al Otro, que implicará ya un querer decir, que implica una dirección. Puede decirse que ha sido la manera de inscribirse, en el inconsciente, un modo de procurar goce.
Miller escribe I S // R
Lacan conceptualiza a estos fines su objeto a, como condensador de goce, y en este seminario se describe su aspectoamboceptor (o de mediador) entre el goce y la verdad (lo simbólico). Concomitante, el concepto de la pulsión (esa fuerza constante, venida del interior) que el mismo Freud ponía como fronterizo entre lo anímico y lo somático, se refiere a un goce modelado sobre una cadena significante, y cuyo "querer decir" se relaciona ya, muy bien con la Demanda, con una orientación al y por el Otro.
En el Seminario X, La angustia, Lacan articula la cuestión de la inserción del goce -habla de lo pulsional- a partir de una demanda del Otro, y cómo los objetos de la pulsión estarán coordinados con la castración. Pero, es importante retener, también indica cómo la angustia es lo que no engañaría en cuanto a un encuentro más allá de esta articulación causal con lo fálico.
Habrá que especificar que la resolución defensiva para el caso de la neurosis, la vía de la represión, es la de hacer coordinar el descalabro de una falta estructural con la castración, y aquí la metáfora paterna, como lo indica Miller, va a permitir que a ese goce desordenado advenga también un sentido. Un sentido fálico, pues, más universal, para ese goce que es en su (profunda) esencia muy singular, y que (de todos modos!) será un goce que no se dejará convertir del todo, quedará siempre un irreductible. Él, el goce, no todo podrá ser sentido, no todo ha podido negativizarse con la castración. Y estará en causa. Se relacionará, entonces, con el sinthome de cada quien.
En el texto, "Inhibición, síntoma y angustia", Freud destaca por primera vez la satisfacción intrínseca que hay en el síntoma, (ese goce opaco al sentido) que detodos modos insiste y que no se deja tramitar del todo en la reglamentación que le impone el Principio del placer. Es ése que no se ha dejado reconducir a cero ni aún en la formación sintomática misma. Esa satisfacción que hay en el síntoma, viéndolo en particular en la neurosis obsesiva, seguirá implicando una tentación que llevará al aparato psíquico a una nueva defensa, Freud: "La lucha contra el impulso pulsión encuentra su prosecución en la lucha contra el síntoma." 
Pero, sigue Freud en el texto: El Yo se hace uno con el síntoma, comienza a "suprimir el extrañamiento y el aislamiento del síntoma, utilizando todas las posibilidades de enlace con él e incorporándolo a su organización" (se trata de la familiarización con lo no asimilado del síntoma, que habla Lacan en el Seminario X con respecto al obsesivo). Tiene entonces efecto una adaptación al elemento del mundo interior extraño al yo, representado por el síntoma.
Esta es una familiarización o identificación con el síntoma que es muy difícil de desatar en la clínica -dicen tanto Freud como Lacan- y en particular Lacan advierte en este sentido que en el análisis del obsesivo ha de formulársele en el sujeto -ha de percatarse de- algo que le indique que hay una causa para ello. Este tipo de identificación con el síntoma está articulada de todos modos con la represión, y está al servicio de suprimir el goce o la extrañeza.
En cuanto al pase, el concepto de sinthome permite ir más lejos del síntoma como formación. Se tratará de dar cuenta, desde el sentido, de eso que se entrevió al término del análisis (un más allá incluso del sentido) como un modo de satisfacción muy de cada uno (es una identificación de la que se testimonia, que no hace grupos, no masifica...) Un saber sobre el goce singular, y sin la pretensión -por ejemplo, fálica- de que esta satisfacción esté coordinada con un Otro consistente. Por tanto, al final, se ha entrevisto la causa (el objeto) y se ha advertido la sujeción de estegoce al Otro. Este instante es correlativo del desvanecimiento de este Otrosupuesto saber. Es un decir, entonces, acerca de una satisfacción, y que se sostendrá sin la garantía del Otro.
Miller dice claramente, es: "Una nueva alianza con el goce imposible de negativizar". Me parece, que está situando así una relación con el goce que no llevará esta vez la marca del repudio, será un Es eso. Y satisface.
Referencias:
J. Lacan, Seminario X, La angustia, Cap XXI, Ed. Paidós
S. Freud, Inhibición, síntoma y angustia, 1925, Ed. Amorrortu, XX.

OPINIONES Y COMENTARIOS



Comentario  al texto: "Vida (R) – Muerte (S) = Cuerpo (R, S, I)" de Aliana Santana
                                                                                                    María Elena Lora
                                                                                                   (NEL-La Paz)
El texto que nos presenta Aliana Santana a propósito del cuerpo, no solo es sugerente por eltítulo sino que nos lleva a reflexionar sobre una serie de recodos y torsiones vinculados a las nociones de R, S, I, que hacen reverberar el misterio de la vida y la muerte.
Por un lado, es un trabajo donde la escritura exhibe de manera intensa la relación entre laletra y el cuerpo, que delimita el campo del deseo, interroga lo real del goce y la muerte. Lo real, la muerte, el goce que habitan la lengua, el cuerpo se imprimen en tanto trazo singular que organiza el vivir de cada ser hablante. Por otro lado, es importante señalar el aporte de una lectura sobre la muerte como aquello que insiste y se presentifica en la vida cotidiana, de manera que no solo es constitutiva de la existencia, sino que aparece como una forma de lazo, como un  motor que da vida a una realidad discursiva.
Las referencias tomadas de la obra de Lacan enfatizan varios conceptos, que hacen de bisagra para examinar la teoría del nudo borromeo.  Efectivamente, solo bajo esta perspectiva  se puede iniciar un proceso que conducirá paso a paso a una clínica que responda al reto de los nuevos síntomas impermeables al saber inconsciente.
Así, es preciso reflexionar el síntoma desde la última enseñanza de Lacan para construir y apostar a una clínica en la que el sujeto acceda a arreglárselas con él.  
Foto: Street art music. In Berlin
Comité organizador BORDES:
Piedad Ortega de Spurrier, Marcela Almanza, Elida Ganoza, Johnny Gavlovski E., Ruth Hernández


[1] "OMS: La violencia contra las mujeres causa una «epidemia de salud global». Disponible en http://es.reuters.com  consultado el 31 de julio de 2013; "Un tercio de mujeres padece violencia" en Prensa Libre (Guatemala) del viernes 21 de junio de 2013. Pag. 42; "Violencia contra las mujeres es «epidemia»" en Siglo.21 (Guatemala) del viernes 21 de junio de 2013. Pag. 20
[2]  Directora delDepartamento de Salud Sexual y Género de la Organización Mundial de la Salud.
[3]  Experta en políticas de salud en la London School of Hygiene and Tropical Medicine de Londres, Inglaterra.
[4]  "OMS: La violencia contra las mujeres causa una «epidemia de salud global».  Op. Cit.
[5] García, C.D. "La violencia: ¡Qué locura! En La violencia síntoma social de la época. Ondina María Rodríguez Machado/Ernesto Derezensky (Orgs).  Belo Horizonte, Scriptum Livros, 2013.  Pag. 121-128
[6] Bassols, Miquel. "Una política del síntoma, llevar al sujeto hasta su división más próxima". Disponible en http://www.nel-mexico.org/articulos/seccion/textosonline/subseccion/La-experiencia-analitica/715/Una-politica-del-sintomaconsultado el 11 de agosto de 2013.
[7] Disponible en http://etimologias.dechile.net/?pareja consultado el 11 de agosto del 2013
[8] Tendlarz, Silvia Elena. "Asesinato en una escuela". Disponible en http://www.lacan.com/symptom6_articles/tendlarz-asesinato.html consultado el 11 de agosto de 2013.