29 de junho de 2013
DES DISSONANCES À L'AMP e UM DESCOMPASSO NA AMP
L´AMP prépare en ce moment deux événements équivalents : Pipol et Enapol. Le premier réunit les écoles européennes, à Bruxelles ; le second les écoles américaines, à Buenos Aires. On note des dissonances. Tandis que l´Enapol annonce trois orateurs en vedette : l´ancien, l´actuel et le futur président de l´AMP, Pipol ne le fait pas, et ne met en vedette que le thème. Comment expliquer cette différence ? Est-ce une bonne chose ? Pas à mes yeux. L´indifférenciation, à l´Enapol, entre hiérarchie et gradus nuit à la psychanalyse ; Lacan dixit. De plus, cela pose la question de savoir si les psychanalystes sont capables d´appliquer, dans leur association, les principes qu´ils étudient dans le cadre de la postmodernité. Il faut le dire, structurer un congrès sur l´axe de la verticalité présidentielle est rétrograde. Cette façon de procéder vient à la suite de journées nationales, en Argentine et au Brésil, où un même invité monopolise conférences plénières, direction de débats, interventions de conclusions, commentaires des témoignages des AE, et lancement de livre. Ne parvenons-nous pas à penser une meilleure politique, à l´AMP, plus en accord avec le XXIe siècle, ou la rue devra-t-elle parler encore plus fort ?
Um descompasso na AMP
Jorge Forbes
A AMP prepara, nesse momento, dois eventos equivalentes: Pipol e Enapol. O primeiro reúne as escolas europeias, em Bruxelas; o segundo, as escolas americanas, em Buenos Aires. Nota-se um descompasso. Enquanto Enapol anuncia três oradores em destaque: o ex, o atual, e o futuro presidente da AMP, Pipol não o faz, destacando só o tema. O que pode explicar essa diferença? Ela é boa? Não me parece. A indiferenciação, no Enapol, entre hierarquia e gradus é ruim para a psicanálise; Lacan dixit. Além disso, esse fato questiona se os psicanalistas conseguem aplicar, em sua Associação, os princípios que estudam da pós-modernidade. Afinal, é retrógrada a verticalidade presidencial como eixo de um congresso. Essa maneira de proceder vem na sequência de jornadas nacionais, na Argentina e no Brasil, com um mesmo convidado que monopoliza conferências magnas, a direção de debates, as falas conclusivas, os comentários dos testemunhos dos AE e lançamento de livro. Será que não conseguimos pensar uma melhor política, na AMP, própria ao século XXI, ou as ruas devem falar ainda mais alto?
Jorge Forbes
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