Catálogo Virtual da Exposição
Às vezes, a arte
Com artistas convidados do Campo Freudiano
Por ocasião do V ENAPOL
GALERIA ANTONIO BERNI
EDIFÍCIO ARGENTINA
PRAIA DE BOTAFOGO, 228
Rio de Janeiro- Brasil
De 8 a 10 de junho de 2011
Coquetel de abertura dia 9 de junho, 18:30
A EXPOSIÇÃO “Às vezes, a arte” com obras de artistas do Campo Freudiano acontece como programação paralela ao V ENAPOL na GALERIA ANTONIO BERNI no Rio de Janeiro.
Arte e psicanálise sempre estiveram juntas, realizar a pratica da psicanálise é fazer arte, e às vezes, os psicanalistas fazem sua própria arte.
Como diz J. -A Miller, a via da “salvação pelos dejetos” foi a via escolhida pelo surrealismo no sentido em que a essência da arte é a de estetizar o dejeto, de idealizá-lo, de sublimá-lo.
A psicanálise ao propor com a “sublimação” elevar o objeto à dignidade de Coisa, se aproxima da arte. A arte é uma forma de sublimação entanto efetua uma socialização do gozo, o integra ao laço social, ao circuito das trocas e o coloca a trabalho no discurso do Outro e para o seu gozo, conclui Miller.
Por essa via, se entrelaça com o discurso do Outro e vem se inscrever no laço social.
A mostra expõe 67 peças, entre quadros, esculturas e fotografias de 16 expositores.
Mirta Zbrun, curadora
SOBRE OS EXPOSITORES
Francisco Hugo Freda
França/ Argentina
Licenciado en Psicología en la Universidad de Buenos Aires. Diploma de Estudio Superior en Psicología Paris Sorbonne. D.E.A. En la universidad de Paris VII, Paris, Francia.
Realiza exposiciones individuales:
1994 Líneas y paisajes, Centro Cultural Recoleta, Buenos Aires Argentina.
1997 Esculturas móviles, Galería Empire Celeste Paris, Francia.
2000 Instalación homenaje a Joice, Palaice de Congres, Paris, Francia.
Exposiciones Colectivas:
1995 Galería MAGTH, Barcelona España.
2007 Bienal Geométrica, Galería Ro, Museo de Arte Construido, Buenos Aires, Argentina.
2008 Geometría y Arte, museo Caraffa, Cuidad de Córdoba, Argentina
2008 Lacan Froid Freda y Roth, Centro Cultural Recoleta, Buenos Aires, Argentina.
2009 Geometría y Arte, CFI, Buenos Aires, Argentina.
2010 Antilaberinto, Bienal Kafka Borges Buenos Aires Praga, Fundación Pasaje 865, Buenos Aires, Argentina.
Cargos: Presidente de la Fundación CIPAC(Centro Internacional para el Pensamiento y el Arte Contemporáneo).
Gisèle Gonin
Brasil/ França
Franco-Brasileira, criada no Rio de Janeiro onde reside atualmente. Formada em Psicologia, pela Universidade Católica de Petrópolis (1982), é membro da Escola Brasileira de Psicanálise e da Associação Mundial de Psicanálise.
Artista Plástica desde 1989. Expõe a série:
“Topologia Lacaniana formas e cores, um olhar estético que se volta aos princípios da psicanálise do ensino de Jacques Lacan” . (Nó borromeano, Banda Moebius entre outros).
Participou de 4 exposições coletivas da EBP/AMP em 1997 (RJ), 2000 (RJ), 2005 (Buenos Aires), 2008 (Rio de Janeiro), 4 capas da Revista Opção Lacaniana e capa do livro A Cabeça do Brasileiro no Divã.
Manoel Motta
Brasil
Formado em filosofia. Membro da Escola Brasileira de Psicanálise e da AMP.
Estudou pintura com Dimitri Smailovith e Maria Margarida Soutelo.
Apresenta a coleção: “Construção e desconstrução dos mestres”. Lembra a frase de Pablo Picasso: “Para mim não há passado nem futuro na obra de arte”.
Sergio de Campos
Brasil
Radicado na cidade de Belo Horizonte é psicanalista e artista plástico. Membro da EBP e da AMP
Guillermo A. Belaga
Argentina
Radicado en la ciudad de Buenos Aires es psicoanalista, miembro de la Escuela de la Orientación Lacaniana – EOL y de la Asociación Mundila de Psicoanálisis.
Realiza estudios en los talleres de Silvia Flichman y Claudia Lentino (actualmente).
Forma parte del Grupo Milnuevediez en torno a la pintura no figurativa.
La obra que presenta es un triptico de técnica mixta (acrilico y esmalte) de estilo abstracto.
Manolo Rodriguez
Argentina
Nace y vive en la ciudad de Buenos Aires.
Sobre su colección: “Geometrias eróticas”: los trabajos actuales pertenecen a la serie denominada “geometrías eróticas”, los mismos están realizados en acrílico sobre tela, radiografías sobre tela plástica y técnica mixta. En estas obras pretendo investigar la superficie del lienzo, realizando costuras que van generando pliegues, frunces, elevaciones, depresiones y apliques que buscan moldear el plano común de una pintura, además se podrán observar transparencias y el efecto espejo que producen los trabajos sobre telas plásticas. Quiero producir imágenes que provoquen incógnitas en el espectador, pero también pretendo que lo explícito en el erotismo esté velado por el color, la forma y la imaginación.Un recorrido rápido de las obras no dejará ver lo que guardan, solamente deteniendo la mirada en las mismas se podrá encontrar la llave que abra las puertas a otro mundo de sensaciones y significados. Si bien la superficie del trabajo es importante, paradójicamente, una visión superficial no permitirá ingresar en la obra.
Marita Manzotti
Argentina
Nace y vive en al ciudad de Buenos Aires. Sobre las fotografias: la mirada ha encontrado su recorte, su borde y su empalme. Las fotos, en su juego de ocultamiento y exposicion, convocan en algun punctum el gozo de la mirada.
Un objeto con el que el saber hacer pone en juego un juego, un caleidoscopio que habla mas del que mira que de lo mirado. Una invitacion a dejarse tomar en el "eso falla".. "eso rie"...eso suenia"....
Regina de La Rocque Mendes
Brasil
Meu caminho pela arte começa oficialmente na infância, no início dos anos 60, no colégio, nas oficinas de pintura, colagem e confecção de fantoches. Aprendi a arte como ferramenta junto com as letras e os números. A arte sempre foi uma das formas divertidas de usar o vazio, criando coisas que antes não existiam. A transformação dos materiais em outras coisas, ganhando novas formas, também me encantava. A partir disso, nunca mais frequentei um curso prático. Foi só amadorismo e experimento, ou seja,o que eu fazia era por amor e inquietação. Ainda é assim, mas com mais amor e menos inquietação.
Sempre gostei de trabalhar os restos. Do lixo saem os vidros que viram esculturas e luminárias. Aos cacos junto pérolas, pedras e cristais que se transformam em anéis. Com tubos vazios de pasta de dentes faço instalações. Aquilo que se quebra ganha uma nova função. Surgem relicários, espelhos,vasos, jóias... Fios de cobre juntam materiais tão heterogêneos. Ficam à mostra, denunciando o percurso de quem executou.
Reside na cidade de Rio de Janeiro é psicanalista e aderente da EBP-Rio
Gloria Seddon
Brasil
Argentina, de família de artistas, Gloria Seddon mora no Brasil desde 1975. Estudou nos ateliers de Rubens Gerchman, de Maria Teresa Vieira e, na EAV do Parque Lage, com Fernando Cocchiarale, Anna Bella Geiger, Luis Ernesto e Paulo Sérgio Duarte. Junto com outros artistas cariocas participou da fundação do Fórum de Artes e Políticas, do Grupo Virtual “Artes & Políticas” e do Bloco Carnavalesco de Artistas Visuais Vade Retro. Em suas mostras “Eróticas”, de 2000, ¨Do Sonho à Arte”, em 2001, ¨Isto não é uma pintura¨, de 2002, ou ¨Loco, yo?, que será exposta na Galeria Antonio Berni, a artista explora questões contemporâneas como loucura, amor, arte e psicanálise. Psicanalista, Correspondente da Seção Rio da Escola Brasileira de Psicanálise e pesquisadora da arte e da cultura, com vários ensaios escritos, considera que, além de produzir uma auto-clínica, os artistas, na contemporaneidade, época de injunção ao gozo, eles têm uma responsabilidade, pois questionam com seu ¨saber-fazer¨ com o real, as redes de subjetividades existentes na cultura.
Giselle Falbo
Brasil
O trabalho fez parte da exposição “Realidade Interna” e foi produzido como decorrência da reflexão sobre a construção da imagem. Na ocasião eu estava trabalhando com esta câmera cega que é a pinhole. Trata-se de uma câmara obscura, sem lentes, mas com buracos que funcionam como diafragma. Inicialmente, o que me capturou foi a idéia de que todo corpo oco, escuro e fechado, quando atingido por uma pequena abertura – um pequeno furo em sua superfície – passa a ser habitado por imagens. Esta fenda aspira os reflexos do mundo e o reconstrói assentando-o sobre o vazio que lhe é próprio. Uma espécie de olho voraz e cego que não vê, mas olha.
Os primeiros trabalhos foram perguntas sobre o corpo, no qual fiz uma série de auto-retratos usando uma lata e fotografando sobre papel fotográfico. Retratos desenhados com luz e realizados no tempo do papel, que é lento. O resultado: imagens estranhas e profundamente familiares. Do corpo passei à casa. Seus espaços internos e os vestígios daqueles que lá habitam desenhados sobre o vazio do corpo da lata, vazio que imprime forma. As marcas que a presença do outro fixa como realidade, e a resposta que a lata, exigente e instável me devolve.
Fátima Pinheiro
Brasil
Intervenção em livro: “O Leitor” de Fátima Pinheiro, por Tania Rivera.
Que é ler? A intervenção de Fátima Pinheiro no livro “O Leitor”, de Bernhard Schlink recoloca, hoje, esta questão prosaica, mas essencial. O romance trata de forma delicada e pungente da condição de analfabetismo, ao mesmo tempo em que situa a ignorância (uma espéciede impossibilidade de ler o mundo e as pessoas) num contexto político. Seu protagonista, um adolescente na Alemanha pós-guerra, tem um affair apaixonado com uma mulher para quem ele lê livros. Leitor e amante, seu amor mistura-se a essa atividade febril de deciframento da escritae descoberta do outro. Só mais tarde, uma vez terminado o caso deamor, ele descobrirá que essa mulher atuou como subalterna dos oficias. Em campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial e, analfabeta, se deixará condenar pela justiça, por ser incapaz de ler seu próprio processo judicial.
Tal pano de fundo marca o trabalho, apesar de a artista relatar não ter tido em mente este enredo para sua confecção, que consiste na colagem de códigos de barras oriundos de contas diversas que ela coletou durante vários anos. Fátima cobre o escrito, deixando-nos na condição de impossibilidade de lê-lo, tornados quase analfabetos diante dessa poderosa escrita atual, a dos preços, das cobranças, das mercadorias. Escrita contemporânea impossível de decifrar, as barras e os números se sucedem de forma quase maciça, não fosse pela feliz e ocasional clareira que se deixa ler em um momento: "jovem. Passa o dedo ao longo das lombadas dos livros e olha". O sujeito resiste a se tornar ele também um código de barras impessoal, ele insiste em chamar o olhar, se fazer ler, entrever, amar talvez.
Marilda Machado
Brasil
Artista plástica, multimídia. Reside na cidade do Rio de Janeiro. Pesquisadora do Instituto de Estudos de China e Asia Pacífico - IBECAP. Nascida em São Paulo em 1941, estudou no Colege de L’Assumpcion e depois Antropologia na Escola de Sociologia e Política da USP. Como Psicanalista foi correspondente da Seção Rio da Escola Brasileira de Psicanálise. Como artista plástica se dedicou nas três últimas décadas a expor em varias galerias de São Paulo e do Rio de Janeiro e foi considerada multimídia pelos trabalhos de direção de teatro nos anos 70 e 80. Tem vários livros publicados de poesia e oito antologias editadas de poetas maiores portugueses e brasileiros. Nos últimos anos visitou a China, atualmente sua pesquisa se concentra no estudo do Tao te King e na cultura clássica chinesa.
Valéria Costa Pinto
Brasil
Artista Plástica. Pesquisadora do Instituto de Estudos de China e Ásia Pacífico IBECAP. Formada em Design pela PUC- Rio, concluiu Pós graduação em História da Arte e da Arquitetura no Brasil em 1984. Em 1991 faz sua primeira mostra individual na Galeria Millan em São Paulo e em 1993 no Centro Cultural São Paulo. No Rio, expôs individualmente na Fundação Casa França Brasil em 1994 e no ano seguinte, no Palácio das Artes, BH e no Brazilian American Cultural Institute, Washington, USA. Em 1996 ganhou o primeiro Prêmio Icatu de Arte, indo viver em Paris. Expõe na Galeria Debret, Paris, FR e na Culturgest, Lisboa, Porto. Retornando ao Brasil, expôs em várias galerias, como Galeria Candido Mendes, Galeria Silvia Cintra, Galeria Marcia Barroso do Amaral, Galeria Tempo no Rio de Janeiro e na Galeria Rosa Barbosa em SP, e em instituições culturais tais como como Centro Cultural da Light, no Paço Imperial, no Rio e na Caixa Cultural, em Brasília. Participou de inúmeras exposições coletivas como na Galeria Murilo Castro, em Belo Horizonte, no Centro Cultural da Justiça Federal, RJ, Instituto Tomie Ohtake, SP entre outros. Seu trabalho tem fortes influencias da cultura oriental, e durante os últimos anos vem pesquisando o Tao te King e os clássicos chineses.
Astrid Álvarez de la Roche
Colombia- Bogotá
Psicóloga, Analista, Associada de la NEL- Bogotá. Miembro del Colegio de Psicólogos, Máster en Salud Mental, Máster en Asesoría Interdisciplinar Institucional . Anglo Colombian School, Psicóloga de la Pontificia Universidad Javeriana, título de Maestría en Salud Mental, terminando cursada de Maestría en Asesoría Interdisciplinar Institucional. Es Miembro del Colegio de Psicólogos, con formación en Psicoanálisis (AMP, NEL). Ha trabajado por más de diez años en diversos ámbitos, fundamentalmente clínicos, educativo y social.
Actualmente atiende consultoría privada, es Coordinadora de Tutorías en la UCC, Directora del Área de Desarrollo Emocional en la AHNPUNP, Coordinadora de la Revista Consecuencias, integrante del Comité Editorial de la Revista Wannabe, entre otras labores.
Así mismo, ha publicado diversos textos en medios virtuales e impresos.
Beatriz García Moreno
Colombia- Bogotá
Psicanalista, Associada a la NEL. Docente Adjunta del CID Bogotá. Psicoanalista. Estudios de Maestría en Psicoanálisis y Clínica IAEU. Arquitecta PHD. Docente Universitaria. Autora de diferentes trabajos sobre arte, ciudad y psicoanálisis.
Obra: Cansada, escoge un sueño que gira en torno a la imposibilidad de alcanzar una escalera y de ahí el cansancio.
Obra: Escape por la ventana. Imagen que presenta un ambiente originario configurado con figuras femeninas representadas por las manzanas, luces en serie sin mayor jerarquía, y una ventana que permite el escape.
María del Pilar Cuéllar
Colombia/ Bogotá
Psicanalista, Associada de la NEL- Bogotá
Asociada a la NEL, Bogotá. Arquitecta Magíster Historia y Teoría de la Arquitectura, Especialista en Innovación y Pedagogía Universitaria, docente universitaria. Ponente en seminarios nacionales e internacionales., Ha realizado investigaciones entorno a la estética urbana, arte y psicoanálisis. Participación en exposiciones de arte colectivas e individuales desde 1980, ganadora del primer premio gran reconocimiento salón de Agosto Museo de Arte Contemporaneo de Bogotá MAC 2007. Mencion salón de Agosto MAC 1980
Obra Recuerdos encubridores: Recuerdos encubridores construye una caja de evocaciones que recrea la memoria de las imágenes depositadas en los álbumes familiares de la década de los 50´s. Los hilos que recorren la obra tejen diversos paisajes relatados en las fotografías de los balnearios, que describen nociones de cuerpos expuestos a la moda del traje de baño, en escenarios que evocan la modernidad, como las instalaciones en el paisaje con molinos de viento, las ruinas, los tanques de agua ,las alambradas, las cabinas de la playa y otros artefactos que evocan ciudades oxidadas.
La atmósfera de la obra esta delimitada por una paleta ocre, pardo, rojo, donde todo aparece empañado, desdibujado, con una paleta monocroma, esta economía cromática que busca la participación del espectador para que le confiera color.
Rio de Janeiro, junho de 2011
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