23 de abril de 2009

Lumen 128

Número 128 – 21 de abril de 2009

ANO III


VIII JORNADA DELEGAÇÃO PARAÍBA


A criança como objeto a na clínica e na civilização:

novas responsabilidades



CONVIDADA: MARIA DO ROSÁRIO COLLIER DO RÊGO BARROS



MEMBRO DA ASSOCIAÇÃO MUNDIAL DE PSICANÁLISE – MEMBRO DA SEÇÃO RIO - EBP



HOTEL VILLAGE, 05 e 06 de junho de 2009


CAMPINA GRANDE - PB


Nossa VIII Jornada será realizada em Campina Grande, em junho próximo, com o tema “As Novas responsabilidades da criança”. Escolhemos este tema
porque no ano de 2008 assistimos a criança em cena nas notícias de TV, revistas e Jornais, como vítimas de violência, espancamentos, assassinatos,
estupros, numa dimensão seriada que deixou perplexidade e reações de indignação profundas na sociedade.


Num quase Deus-nos-acuda!!!! assistimos e escutamos pedidos de justiça, num clamor social que se indignou por não compreender como um ser que
merece cuidado e proteção estava tão exposto ao horror, ao terror, aos abusos e às intolerâncias.

Se a tirania partiu, em quase todos os casos vistos, dos adultos, para as crianças sobram as conseqüências do novo real que impera a decadência da
instância paterna que vem junto de um sem-sentido, com o qual hoje ela tem de se virar, ali onde já não aparece mais investida falicamente e sim como

objeto a liberado, como nos diz Laurent, no seu texto “As novas inscrições do sofrimento da criança” (1)

É nesta idéia de objeto a liberado que Laurent nos fala da criança como elemento central em torno da qual uma família está estruturada, onde a referência
não é mais o pai ideal, mas a criança como aquela que condensa o gozo familiar, na expressão de alguns destroços ou das tiranias impactantes veladas
pela civilização.

Nesta VIII Jornada, pretendemos fazer uma reflexão desse novo lugar que a criança assume na família e conseqüentemente na civilização, destacando as
novas responsabilidades que ela deve assumir frente ao gozo, sobretudo, quando do seu encontro com o analista. Responsabilidades que, longe do teor de
exigência imposta pela civilização, desobriguem a criança dessa posição de condensador de gozo.

Para discutir conosco essa temática, receberemos Rosário do Rego Barros, nossa colega do Rio de Janeiro e coordenadora da Nova rede CEREDA do
Brasil, rede que agrega Núcleos de Estudos e Pesquisa sobre a criança no dispositivo analítico.

Sandra Conrado
P/ Comissão Científica

(1) - Laurent, E. "A Sociedade do Sintoma, a psicanálise hoje", Rio de Janeiro, Contra Capa, 2007

EIXOS TEMÁTICOS:
- A criança
e as paixões familiares
- A criança nas novas formas de civilização
- O adolescente – o encontro com o Outro sexo – passagem responsável
- A Criança na Instituição de Saúde Mental
- A Criança e o Encontro com o Analista
Inscrições:
Profissionais: R$ 100,00
Estudantes de graduação (com comprovação): R$50,00

Informações:
Em Campina Grande: 8815.4155 / 8816.7098 / 9925.8281 / 9312.3608
Em João Pessoa: 9372.3967 / 9313.3208 / 8704.2131

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