Quarta-feira, 23 de abril de 2014 - 20 h 14 [GMT + 2]
NÚMERO 396
Eu não teria faltado a nenhum seminário por nada deste mundo— Philippe Sollers
Nós venceremos porque não temos outra escolha — AgnÈs Aflalo
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- Gênero -
Terceiro sexo
Uma família para todos..., a crônica de Hélène Bonnaud
O espírito da época levou os países, um após o outro, a admitirem a existência de um terceiro sexo. A Alemanha, em novembro de 2013, foi o primeiro país europeu a legislar sobre a existência de um terceiro gênero, seguida da Austrália e há alguns dias, da Índia. Este terceiro sexo reconhece a existência da indeterminação sexual que ocorre no nascimento de certos bebês. De fato, a ambiguidade sexual faz surgir um problema que até hoje obrigava uma resposta cirúrgica em favor de um ou de outro sexo. A cirurgia respondia à necessidade de inscrever masculino ou feminino no espaço «gênero» da certidão de nascimento.
O reconhecimento de um terceiro gênero é essencial para nomear o nem um nem outro da sexuação. Abre para a escolha de existir fora da binarismo sexual. Assim, neutro é o nome de um novo sexo. Ele se apoia numa recomendação do Tribunal Constitucional Alemão que, de fato, considera o gênero, sentido e vivido conscientemente, um direito humano de base. Com esta nova lei, os bebês que nascem com sexo indeterminado serão reconhecidos como pertencendo ao sexo neutro, nem homem nem mulher. Este novo contexto, então, dá aos pais a possibilidade de adiar a escolha do sexo de sua criança e de esperar que ela cresça para poder escolher, ela mesma, o que sente como sendo seu desejo sexual.
Então, pode-se perguntar se o fato de tornar possível a existência de um terceiro gênero, resolverá a questão de sua escolha futura. Na verdade, a indeterminação arrisca reforçar a dificuldade em se reconhecer de um ou de outro sexo. Mas nada aí que seja do registro do impossível. O que se escreve da escolha sexual depende de vários fatores provenientes das nomeações, das identificações e das fantasias que vêm velar o real do sexo, sem esquecer a experiência de gozo que anima o corpo de toda criança. A coalescência da realidade sexual e da linguagem está na origem do ser falante.
As pessoas que serão registradas sob um sexo «indeterminado», não obstante, se elas o desejarem, poderão modificar sua identidade sexual em sua certidão de nascimento em qualquer momento de sua vida.
Esta nomeação também responde a uma corrente de associações de pessoas ditas interssexuadas que solicitam o fim das operações cirúrgicas para se colocarem em conformidade com os gêneros tradicionais. Um em cada 5000 recém-nascidos seria afetado na Europa. Na França nasceriam 220 bebês por ano com sexo indeterminado. As associações de interssexuais militam para que estas operações não sejam mais praticadas no nascimento, mas numa idade em que o paciente possa decidir, ele mesmo, sobre o sexo que constará de sua certidão. Até agora, a medicina preconizava uma operação, o mais precoce possível, para que a criança não sofresse de uma anomalia e se identificasse como menino ou menina, desde o começo de sua vida. O interssexual defende a ideia de que se possa ter um outro sexo que o sexo masculino ou feminino, abrindo espaço a tudo que não entraria na teoria dos gêneros.
Dessa maneira, podemos entender esta reivindicação de reconhecimento de um sexo neutro como uma solução à questão da diferença dos sexos.
Com Lacan, nós sabemos que a função homem e a função mulher não estão ligadas à anatomia que o sujeito porta. Pode haver aí toda uma gama de possibilidades que Lacan chamou de «a noção de casal colorido» que indica que «no sexo, não há nada mais que [...] a cor, o que sugere em si que pode haver aí mulher com cor de homem e homem com cor de mulher»(1). «A cor não tem qualquer sentido», diz Lacan, o que abre a todos os possíveis. Mas isso não exclui a importância, no caso, do significante phallus como ele é o apoio da função do significante. Introduzir um terceiro gênero não resolve a questão das duas outras atribuições, homem ou mulher, porque isso se refere ao falo mesmo à revelia. Digamos que isto permite a modalidade de inserir um bemol nas atribuições do sexo. É o início de um reconhecimento da possibilidade de não se sentir nem homem nem mulher ou de não estar interessado na questão sexual que esclarece esta nomeação.
Assim, o caso de Norrie May-Welby (2), na Austrália, coloca em jogo este debate em nossos espíritos. Nascida menino, depois transformada em mulher, Norrie não queria mais ser nem um nem outro.
Seu caso apresenta a impossibilidade para este sujeito de se reconhecer tanto sob o significante homem quanto sob o significante mulher. Trata-se para ela de um caminho muito longo. (Norrie fala dela no feminino). Nascida em 1961 com sexo de menino, ela conta que não se sentia em adequação com seu sexo masculino. Então, ela se fez operar para mudar de sexo em 1969 (?), após ter tomado hormônios durante muitos anos. Uma vez passada para o lado mulher, e após ter vivido muitos anos como mulher, ela não está mais satisfeita. Compreende, então, que ela não poderá jamais entrar na caixa masculino/ feminino, e se pergunta por que não poderia estar entre os dois.
Norrie, certamente, é um pouco lacaniana. Ela é homem cor de mulher ou mulher cor de homem, segundo os momentos de sua vida, e sobretudo em função de suas parcerias. Se ela tivesse lido o que Lacan formula sobre a não-relação sexual, teria podido ficar aliviada do peso que ela põe nos significantes homem e mulher e sobretudo, aí, ela teria podido considerar a identidade sexual de outra forma que não uma atribuição rígida.
Ser uma mulher, ser um homem resultam do discurso no qual nós nos inscrevemos. Norrie, sem o saber, denuncia o peso dos significantes homem e mulher em nossas culturas. E isso a conduz a querer se separar destes dois significantes para inventar uma outra possibilidade, uma zona tércia onde se poderia passar sem definição, uma zona onde ser homem e mulher ao mesmo tempo seria possível, uma zona onde ser homem ou mulher fosse abolido.
Nisso, ela procura reduzir a lacuna entre o significante e o modo de gozar que lhe é atribuído. Ela procura o que Lacan demonstrou perfeitamente em seu quadro da sexuação que se encontra na página 105 do Seminário Mais, ainda (3), onde se indica que se arrumar do lado homem ou do lado mulher do quadro não é uma questão de sexo, mas de escolha de gozo. O gozo do corpo é um sintoma para Norrie, como para cada um. Para ela, não há conexão entre o seu gozo sexual e sua identidade sexual. Ela não a encontra porque não pode existir fora destes dois significantes que são, de uma certa maneira, os marcadores da diferença dos sexos. A nomeação de um terceiro gênero vem, então, aliviar o sujeito do peso desta marca. Mas ela não resolverá a complexidade de seu modo de gozar que, ele, não depende do sexo, mas se enraíza no corpo.
Se Norrie fosse procurar um psicanalista lacaniano, poderia ela, talvez, admitir que, decerto, a atribuição que a atormenta, só é um semblante que tem ecos no teatro de nossos costumes, mas existe para cada um, homem ou mulher, uma dificuldade quanto ao gozo sexual, quando se confronta no encontro com um parceiro? Nada está escrito por antecedência, porque «a relação sexual fica entregue ao aleatório do campo do Outro. Fica entregue às explicações que lhe dêem. Fica entregue à velha de quem se precisa – não é uma fábula vã – para que Daphnis aprenda como se tem que fazer para fazer amor» (4).
Esta resposta tem vantagens e desvantagens. Se a gente não sabe e é preciso aprendê-lo do Outro, as cartas são sempre redistribuídas em função da resposta do Outro... Então, esse reconhecimento do terceiro sexo trata-se bem de uma resposta do Outro. Sem dúvida é importante, no século XXI, que haja um ato que trate do fato de que há um direito de existir para aquele que pensam não se inscrever na norma sexual de seus contemporâneos. Sem estar enganado, estejamos prevenidos de sua possibilidade e falemos disso, da questão da nomeação, estando em jogo o que se pode ter aí como solução.
1 Lacan J., Le Séminaire, livre XXIII, Le sinthome, Paris, Seuil, 2005, p. 116.
2 « Citoyen du troisième sexe », Magazine du Monde, 13 avril 2014, p. 24.
3 Lacan J., Le Séminaire, livre XX, Encore, Paris, Seuil, 1975, p. 73.
4 Lacan J., O Seminário – livro 11. Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1985, p. 188.
O novo sexo não-específico
por Silvia Geller
O século XX foi, segundo Eric Hobsbawn, o século mais curto da história. Ele começa com o assassinato do Arquiduque Franz Ferdinand, em Sarajevo, que desencadeou a primeira guerra mundial, e acabou com a queda do muro de Berlin, em 1989, e o desaparecimento da URSS. Nós poderíamos, nós, contar o verdadeiro início do século XXI a partir do julgamento que acaba de acontecer na Austrália. Nem homem, nem mulher, existe um terceiro sexo chamado não-específico, como o declara as últimas notícias do Sydney Morning Herald, em 02 de abril de 2014: «Nem homem, nem mulher: Norrie ganha seu processo de apelo sobre o gênero».
Na verdade, Norrie definiu-se a si mesma como «anarquista andrógino». Depois de muitas lutas na justiça por recusar cair sob a classificação binária de gênero, Norrie, enfim, obteve ganho de causa.
Os autores de ficção científica ficariam encantados de ver algumas profecias contidas em seus romances se produzirem: Herbert George Wells,l George Orwell, Aldous Huxley, Ray Bradbury e Stanley Kubrick com seu filme 2001, A Odisséia do Espaço, tinham tido a intuição do apagamento futuro da diferença em favor de um enunciado universalista que enunciaria a Política do Um.
É preciso saber fazer com o real, já sabemos.
No entanto, não é preciso se enganar. Podemos avançar e dizer que estes que consideram que Freud, com seus Três ensaios sobre a sexualidade, estava perdido ou que se precisa repensar os fundamentos da teoria da sexuação, segundo Jacques Lacan, se enganam redondamente.
Na verdade, neste novo século, cabe a nós a árdua tarefa de aguçar nossa reflexão com relação à sofisticação do que poderíamos chamar de o mercado do gozo. Gozos para todos os gostos estão à venda.
Observemos que «o Ato», o julgamento do Supremo Tribunal de New South Wales, na Austrália, introduz um corretivo ao requerimento formulado, não exigindo modificações cirúrgicas para as pessoas que pretendem modificar seu sexo em seus documentos oficiais de identidade(1). Em consequência, nós temos que lidar com um paradoxo com este julgamento ou, pelo menos, com o risco de produzir situações problemáticas. Na verdade, por um lado, o fato de favorecer a ablação de órgãos para inscrever o sexo oficial, equivale à exigência de uma mutilação, e nós sabemos que, se liberamos este campo, vai se abrir a via para a venda de cirurgias transformadoras de todas os tipos, cirurgias prêt-a-porter para todos os gostos e todas as idades, disponíveis a qualquer momento. Mas, por outro lado, não é auspicioso deixar isto a critério dos nem-nem, quer dizer, nem uma coisa nem a outra. Eis o que criaria um vazio jurídico e empurraria em direção a uma incerteza radical.
O julgamento segundo o qual uma pessoa pode ser outra coisa diferente do sexo masculino ou feminino (2) , como tal, implica o convite para explorar quais são, no século XXI, as novas personagens do Outro, como não específicas ou, por que não dizê-lo, indeterminadas.
1 Bibby P., Harrison D., «Neither man nor woman: Norrie wins gender appeal», The Sydney Morning Herald, 2 avril 2014: «The Act also removed the requirement for surgery for people who wish to change their sex registration.»
2 Ibid.: «The Act itself recognises that a person may be other than male or female.»
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Uma «real» questão de gênero
por Émilie Gautier-Albert
Por que a vida, por que a morte? Por que homens, por que mulheres? Eis aqui duas questões existenciais às quais todo sujeito falante vai ao encontro. E para estas duas questões, não há salvação, porque não há resposta. O simbólico, a linguagem comum não é suficiente para poder dar uma explicação sobre este real universal com o qual toda pessoa tem de se confrontar desde o início dos tempos.
Por que vivo? Por que morro? Por que, inegavelmente, dois corpos diferentemente sexuados, que nomeamos, um, corpo de homem, o outro, corpo de mulher, mesmo se às vezes acontece de termos dificuldade de colocar esse corpo em uma ou outra dessas categorias?
Durante o último congresso da AMP intitulado «Um real para o século XXI», Maria Laura Tkach mencionava o fato de que no começo da análise o real está misturado com nosso imaginário. Ela ressaltava que é ainda pior lidar com este real do que com o real que se libera no final do tratamento, a saber, um real purificado de seu imaginário. Porque, na verdade, com relação a esse buraco no saber, com relação à não-resposta a esta questão existencial, o sujeito falante vem responder por seu imaginário. O que significa nascer com um corpo masculino ou feminino para o sujeito falante?
Para os adeptos da genética, os naturalistas, tratar-se-á de crer que, porque os corpos são diferentemente sexuados, então a construção identitária se inscreve na mesma linhagem. O que dá, levado ao extremo: «Os homens vêm de marte e as mulheres vêm de Vênus». E eles esperam que, ao tentar categorizar os homens, lado azul, e as mulheres, lado rosa,estes poderão, por sua diferença, se completar, tal como dois legos se encaixam.
Do lado oposto, nós encontramos os partidários da paridade, as feministas, que clamam alto e forte que os dois corpos sexuados não determinam em nada o psiquismo e que homens e mulheres devem ter os mesmos direitos, a mesma força, ter acesso aos mesmos objetos, ter a mesma sensibilidade. Anulemos o azul e o rosa, anulemos a diferença. Outra maneira de tentar fazer consistir a relação de osmose entre homens e mulheres, não do lado da completude, mas do lado do fundido em um só, de uma cor única e terna.
Não, este real, despojado de todo este imaginário, desvela uma verdade: aquela da relação que não existe entre homens e mulheres, e também não existe entre duas mulheres ou dois homens.
Na verdade, para além do corpo sexuado que nos é atribuído no nascimento o sujeito falante é transformado por um gozo Uno. Único e singular. O corpo do sujeito falante se goza. E cada gozo, seja homem ou mulher, é único. O gozo de uma mulher não é idêntico ao de uma outra mulher. Nisto, o ser não está determinado por seu corpo sexuado, mas é feito das identificações imaginárias emprestadas aos homens e às mulheres. E ele tem que se virar com isso. Se no início do tratamento o sujeito tem a ver com este real que ele recuperou de seu imaginário para tentar se orientar no mundo, ordená-lo, dar um sentido a esta questão fora de sentido (porque dois corpos sexuados diferentemente?), ao final do tratamento, não lhe resta mais que este real fora de sentido, purificado de imaginário. As cartas distribuídas no início não determinam em nada o que o sujeito decidirá fazer com elas. Ele escolhe sua paleta de rosa e de azul, suas identificações: femininas ou masculinas. «O sujeito da psicanálise é unissex» como mencionava Clotilde Leguil no Congresso da AMP, mas multicolorido. «O gênero não é nem genético nem social», acrescentava ela. Ele é uma construção significante singular e repousa sobre um gozo sempre particular.
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LIDO HOJE
por P-G Guéguen
18 de abril
Thomas Piketty, estrela do Rock
« Economistas franceses que corajosamente questionam o domínio do capital sobre o trabalho – e exigem um imposto progressivo sobre a riqueza – visitam os corredores do poder americano tanto quanto as estrelas do rock francês são manchetes no Madison Square Garden.Mas, é nestes corredores do poder que Thomas Piketty, professor de 42 anos na Escola de Economia de Paris, tem cantado sua música recentemente. Desde que ele aterrisou em Washington esta semana para promover seu novo livro, « O capital no século 21 », o Sr. Piketty reuniu-se com Jacob Lew, Secretário do Tesouro, fez uma apresentação para o Conselho de Assessores Econômicos do presidente Obama e uma palestra para o Fundo Monetário Internacional, antes de viajar para Nova York para uma aparição nas Nações Unidas, uma discussão, com os laureados do Prêmio Nobel, Joseph Stiglitz e Paul Krugman, com ingressos esgotados, e reuniões com os meios de comunicação, desde Harvard Business Review até New York Magazine e The Nation. Até agora, a resposta dos colegas economistas, principalmente do lado liberal do espectro, tem beirado o êxtase. O Sr. Krugman, colunista do New York Times, previu na New York Review of Books que o livro do Sr. Piketty « mudaria ambas, a maneira de pensar a sociedade e a forma como fazemos economia. » Artigo de Jennifer Schuessler, New York Times.
20 de abril
Somente 70 anos
Voto – « Quando se pensa nisso, não foi há tanto tempo. Há 70 anos, no dia 21 de abril de 1944, em virtude da lei de Alger do governo provisório do general de Gaulle, as mulheres obtiveram o direito de votar e de serem eleitas. Mas será necessário esperar quase um ano para que elas se beneficiassem efetivamente deste direito.
Com o novo título eleitoral no bolso, as Francesas votam pela primeira vez no dia 29 de abril de 1945, durante o primeiro turno das eleições municipais, primeiro escrutínio desde a Liberação. Doze milhões de eleitoras são esperadas nas cabines. As notícias francesas divulgadas nos cinemas, mostram mulheres correndo diante dos painéis eleitorais e fazendo fila nas Seções. Uma senhora, muito arrumada, fala aos repórteres : « eu estou muito orgulhosa de votar e espero que todas as mulheres tenham cumprido com seu dever ».
Professores ingleses contra a avaliação precoce.
« Os professores estão se preparando para bloquear os novos testes propostos pelo Governo para crianças com quatro anos de idade em meio a alegações de que essa manobra as transformará em « derrotas ». A União Nacional dos Professores – NUT - está se preparando para lançar uma « campanha em massa de não-conformidade apoiada em princípios morais » contra avaliações de alfabetização – ler, escrever e habilidades numéricas – realizadas pouco depois que as crianças iniciam seu primeiro ano escolar, aos quatro anos. A partir de 2016, cerca de 600.000 crianças passarão por essa checagem inicial. Ela será usada para mapear o desenvolvimento dos alunos ao longo de um período de sete anos antes deles se submeterem aos exames formais SAT – Scholastic Aptitude Test (exames para entrar na universidade) com a idade de 11 anos – distinguindo as escolas que falham em assegurar que as crianças obtenham os níveis de progresso apropriados. Mas a NUT está considerando lançar uma disputa comercial formal a tempo da aplicação do teste. » Artigo de Graeme Patton, The Telegraph.
Alguma felicidade ou nada!
"Encabeçando as vendas, os livros tratando da aspiração ao bem-estar se multiplicam. E revelam uma busca pela felicidade, obrigatória e performativa, cada vez mais individualista." Artigo de Jean Marie Durand, Les Inrockuptibles.
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