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(alain badiou)
Editorial
Estimados lectores:
Ya en la recta final rumbo al V Encuentro Americano, contamos con la estupenda noticia de que las inscripciones están cerradas debido a que se ha completado el cupo posible de inscriptos, 1400!! Un éxito de convocatoria que felicitamos calurosamente.
Tal como venimos haciendo en las últimas ediciones, este número de Radar presenta una serie de breves aportaciones que surgieron en torno de la convocatoria del V ENAPOL:
La salud para todos -no sin- la locura de cada uno (a la luz del psicoanálisis)
La primera corresponde a nuestra colega Marcela Almanzay recoge una problemática de mucha actualidad y preocupación en términos de salud pública – salud mental y también de opinión pública aquí en México como es el tema de las conductas suicidas en adolescentes, pero a la luz de una tensión entre las prácticas según procedan conforme a la inclusión o no de la singularidad y las consecuencias de cada perspectiva.
Seguidamente encontrarán el texto de Susana Dicker,Una oferta... no como las otras en el que partiendo de una viñeta clínica, -más aún de un dicho de una paciente psicótica-, articulará una cita del curso Extimidad de Jacques Alain Miller, donde da cuenta que el concepto deextimidad "designa un hiato en el seno de la identidad consigo mismo", allí donde "...este Otro (...) en el seno más afirmado de mi identidad conmigo mismo, me agita"
Haciendo serie con el último par de textos publicados en elRadar anterior, presentamos la aportación de Marita Hamann titulada La locura para todos, no sin la singularidad de cada uno, donde se ve claramente cómo el psicoanálisis sostiene una lógica no segregativa, guiada por una clínica del detalle que escapa a cualquier clasificación que pretenda olvidar la singularidad con la que cada sujeto se las arregla con lo real.
Quedan otras aportaciones tan ricas e interesantes como éstas que hemos compartido, y de las que iremos dando a conocer su ubicación en la Web para quienes estén interesados en conocerlas. Agradecemos a Piedad Spurrier, Alicia Arenas, Laura Arciniegas y María Elena Lora el excelente trabajo de moderación de este Boletín Preparatorio.
Finalmente, incluimos un texto de Jorge Chamorro, quien estuvo de visita el pasado fin de semana en la ciudad de México con una serie de actividades diversas que convocaron gran cantidad de público y que nos posibilitaron una experiencia de enseñanza y trasmisión del psicoanálisis que fue un verdadero privilegio. El texto que compartimos se titula Cómo vivir juntos: el lapsus de las comunidades idiorrítmicas y en él se interroga, partiendo de una referencia al curso de R. Barthes del que toma su título, el vivir juntos y el punto de imposible de la convivencia, perspectiva necesaria a incluir en toda propuesta que se presuma y espere alguna terapéutica posible de los sufrimientos que pueden presentarse en los lazos afectivos que establecen las personas. El psicoanálisis tiene su lugar poniendo en el centro de cualquier "nosotros" la singularidad de los sujetos.
El próximo Radar contará con las reseñas, comentarios y variaciones sobre el trabajo compartido con J. Chamorro en los últimos días, mismo que agradecemos enfáticamente y que nos deja con ese entusiasmo genuino, -que es causa, que dirige, decide y orienta- del que nos hablaba en su libro Ecos entre el psicoanálisis y la literatura, y que ahora nos trasmitió "en vivo" en estos espacios.
Auguramos, como siempre, una provechosa experiencia de lectura
Ana Viganó
Moderador Radar
Contribución de Marcela Almanza Hace poco llegó a mis manos una revista de estudios sobre la juventud, editada por un organismo oficial de la Ciudad de México, que me hizo pensar una serie de cuestiones en torno al tema que nos ocupará... |
Una oferta... no como las otras El próximo ENAPOL nos convoca a abordar el punto mismo de la diferencia entre los principios del psicoanálisis y la oferta del discurso del amo, esta vez encarnada en la oferta de Salud Mental para todos... |
La locura para todos, no sin la singularidad de cada uno Hace años atrás cayó en mis manos un libro en el que el autor narraba varias anécdotas sobre Lacan; una de ellas relataba un encuentro para efectuar la supervisión de un caso clínico... |
Cómo vivir juntos: el lapsus de las comunidades idiorrítmicas Es el título del seminario de Roland Barthes 1976-1977 que interroga el vivir juntos. Partir de allí supone que dicho vivir no es un dato natural. Hay, entonces, formas de vivir juntos... |
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Caros colegas,
Estamos enviando o lançamento de LAPSUS - NÚMERO 0
Compartilhamos com vcs este novo projeto do IPB.
Não deixem de conferir!!!!
Christianni Matos - Equipe Lapsus
20 de maio de 2011
Seminário de Formação Permanente
O DEFEITO NO UNIVERSO
No próximo dia 25 de maio vamos trabalhar esse texto de Pierre Skriabine, psicanalista francês, nosso convidado para a XVII Jornada da EBP-Ba. que acontecerá em outubro.
É um texto sobre a última clínica de Lacan trabalhado pela vertente da topologia, onde o autor afirma que “se existe o Um a falta não está na estrutura da linguagem”, a estrutura não é mais de linguagem, a estrutura não é mais do significante articulado.
Ele vai explicar porque a estrutura suporta uma falta, procura demonstrar a causa da falta no Outro. É uma demonstração topológica e matemática muito difícil para quem não tem o domínio da topologia. Sua teorização passa pelo cubo de Necker, pela banda de Moebius, pelo oito interior, pelo cross-cup e pela garrafa de Klein. Skriabine procura demonstrar topologicamente que o nome do Defeito no universo é a Foraclusão generalizada.
Pretendemos trabalhar esse texto recortando algumas passagens teóricas para comentá-las a partir da última clínica de Lacan. Qual a relação entre a primeira e a última clínica de Lacan? É a relação entre sentido e real.
Da primeira para a última clínica, Lacan opera uma passagem do significante para o signo. E, na Introdução alemã aos Escritos, ele pergunta qual o sentido do sentido? E diz: a resposta para essa questão é o gozo, e volta a perguntar: qual é o signo do signo?
Vamos tentar responder a essa questão de Lacan, tentando demonstrar que a foraclusão generalizada é a condição da linguagem que faz surgir o signo como traço significante primário (primären Zug), que sucumbe ao recalque originário, mas não se anula jamais, porque se metaforiza em outro signo – o traço unário (einziger Zug). O traço unário como herdeiro do traço primário, é o Um da estrutura que ex-siste, é signo do real. E, quando um signo se substitui por outro signo, é uma metáfora especial, não há lugar para a produção de sentido, e, sim, de gozo.
Reinaldo Pamponet
Apresentação – Reinaldo Pamponet
Coordenação – Paulo Gabrielli
Local: Sede da EBP – Rua Comendador Alves Ferreira 60, Garcia
Tel 3235 9020 e 3235 0080
Quarta-feira 25 de maio - 20h00 – 21h30
Ecos da Última Quarta
Na última quarta feira, escutamos Analícea Calmon que nos comentou a décima aula do livro Perspectivas do Seminário 23 de Lacan. Em sua exposição ela ressaltou que em 1964 Lacan define o inconsciente como aquilo que dizemos. Essa definição é contemporânea à definição do inconsciente na modalidade da pulsação (Seminário 11). “Acreditamos que dizemos o que queremos, mas dizemos o que os outros quiseram (vem do Outro, do campo da linguagem e seus representantes)”.
Alguns tópicos que foram evocados:
- A Psicanálise não é como a Filosofia, se atém aos fatos de seu campo de estudo. É incompleta, está pronta para corrigir ou modificar suas teorias. Admite paradoxos, não se enquadra no domínio da ciência. A clínica norteia a teoria.
- A Psicanálise faz vacilar os semblantes quando existe como “Psicanálise absoluta”, na perspectiva do Um, fora das conexões. Não deve se contentar na direção do que o Outro quer que digamos.
- Todos os fenômenos da crença são da ordem do engano. Todo semblante é da ordem do sentido.
- O sinthoma confere um sentido ao real.
Anotações: Carla Fernandes
A seguir, enviamos um comentário feito por Bernardino Horne
Comentario de Bernardino Horne sobre a aula de Analícea Calmon
Gostaria de comentar sobre duas questões relacionadas com o excelente e organizado comentário da lição 10 do curso “Perspectivas do seminário 23 de Lacan – O Sinthoma” de J-A. Miller apresentado por Analícea.
A primeira questão tem a ver com os paradoxos que levam Lacan a, permanentemente, questionar psicanálise. Analícea cita Freud - em torno de 1922 - onde ele diz que psicanálise é sempre aberta e mutável.
Gostaria também de discutir a idéia explicitada no debate sobre a importância do início da análise. Não que isso não tem nenhuma importância senão que, penso, depende do conceito que temos no final de análise.
Desde o momento fundador da psicanálise, a estratégia de Freud consistiu em construir a teoria a partir do que a clínica indicava, ou seja, fazer a teoria clínica. Neste sentido, sua grande descoberta foi estabelecer um dispositivo clínico do discurso analítico e, escutando seus pacientes, construir a teoria e, modificá-la na medida em que as evidências clínicas o exigiam.
O dispositivo tomou deste modo, o lugar fixo - na verdade é o que perdura desde antes de 1900 - e a teoria tomou o lugar do que é mutável.
Lacan tem clareza a respeito do procedimento freudiano e, quando faz sua proposição do retorno a obra de Freud, aos seus fundamentos, se dedica a estudar seus grandes casos clínicos.
Recentemente, Miller afirmou que a prática da teoria, como disse Althusser, não tem lugar entre nós analistas e acrescentou que a única coisa que nos interessa é a teoria da clínica. [1]
Quando Lacan, em 1967[2], propõe o passe, para dar um nome genérico ao final de análise, permite que diversas formas desse dispositivo possam agrupar-se sob essa denominação.
Isto tem grandes vantagens heurísticas, uma vez que permite através do estudo de cada passe, fazer a teoria da clínica do final de análise, propor novas formas de pensar e, teorizá-las.
Esta é uma das principais tarefas de nossa Escola, desde quando existem diferentes concepções do conceito de final de análise nos vários grupos analíticos existentes.
Assim como o dispositivo analítico é o ponto fixo que permitiu criar a teoria e, ajustá-la dia a dia, o passe funciona como a relação permanente com o final de análise e permite que a teoria do final vá se elaborando e se modificando a partir do estudo de cada passe e das modificações que a teoria vai sofrendo, mudanças que estão, sem dúvida, articuladas ao trabalho sobre os casos clínicos que os Analistas da Escola (AE) nos oferecem.
Segundo comentário:
Ao ler a lição 10 foi me dando certa ansiedade porque a desconstrução de sua obra, que executa Lacan , e Miller está enfatizando, é tão radical, que eu tinha a sensação de ficar sem nada, sem psicanálise, sem teoria e sem possibilidade de prática.
A “psicanálise absoluta”, como é denominada por Miller, nos leva a uma exclusão radical do sentido, uma exclusão total do Outro e ao predomínio do UM que não dá chances à clínica. Elimina a transferência e nos conduz à idéia do analista totalmente mudo. Neste momento, para meu alívio, aparece a idéia de um hiância, uma clivagem entre a teoria psicanalítica e prática.
Na neurose, "parte-se do UM mergulhado no Outro e os semblantes que estão veiculados vacilam e se evacuam, até que o sujeito tenha acesso ao seu falar para si mesmo, ao autismo de seu discurso". Neste sentido Miller desenha a neurose como o mergulho do UM no campo do Outro e, a psicose como mergulho do Outro no campo Um.
A citação de Analícea se encontra no Volume XVIII das Obras Completas de Sigmund Freud, no tópico intitulado “Dois verbetes de Enciclopédia” no final do capítulo, onde há uma afirmação que menciona que a psicanálise pode falar com clareza de seus conceitos mais gerais, mas seus postulados são provisórios. Ela deixa as definições mais precisas deles para os resultados do trabalho futuro.
E assim termina essa parte dedicada à psicanálise, que começa definindo-a como:
1)-Um procedimento para a investigação dos processos mentais.
2)-Um método de tratamento
3)-Uma coleção de informações psicológica obtidas ao longo de ambas as linhas criadas e que gradualmente se acumulam numa nova disciplina científica.
ANOTE
PROGRAMAÇÃO DA EBP-BAHIA PARA MAIO E JUNHO
(Até o ENAPOL)
25/05: SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO PERMANENTE
Comentário de Texto: A Falha no universo (primeira parte)
Autor: Pierre Skriabine
Apresentação: Reinaldo Pamponet
Coordenação: Paulo Gabrielli
01/06: Seminário de Orientação Lacaniana
Texto: lição 11 e 12 do livro “Perspectivas do seminário 23”
Autor: J-A. Miller
Apresentação: Nora Gonçalves
Coordenação: Analícea Calmon
08/06: Seminário de Formação Permanente
Comentário de Texto: A Falha no universo - continuação da Primeira parte ou Segunda parte (a definir).
Autor: Pierre Skriabine
Apresentação: Mario Nascimento
Coordenação: Reinaldo Pamponet
ACTUALIDAD DEL FORO
INVITADOS
Miriam Andrés
Senadora, Vicepresidenta de la Comisión de Sanidad del Senado
Sonia Arribas
Investigadora ICREA. Prof. de la Universitat Pompeu Fabra
Graciela Atienzo
Periodista
Constantino Bértolo
Crítico y Editor de Caballo de Troya
Germán Cano
Filósofo
Ignacio Castro
Filósofo y Crítico de Arte
José María Crespo
Director de Relaciones Institucionales de “Público”
Asunción Díaz
Actriz
Enrique Delgado
Profesor de la Universidad de Valladolid. Vicerrector de la UVA. Profesor de la facultad de Educación en Palencia
Ignacio Echevarría
Crítico literario
Dulce Expósito
Profesora de Filosofía
Wenceslao Galán
Profesor de Filosofía en la Universitat Oberta de Catalunya
Mariví Gimbel
Profesora de Filosofía. Presidenta de CRUCE
Lupicinio Iñiguez
Doctor en Filosofía y Letras. Catedrático de Psicología Social (2003) en el Departament de Psicología Social (UAB)
José Miguel Marinas
Catedrático de Filosofía Política y coordinador del Máster de Psicoanálisis y Teoría de la Cultura en la UCM
Miguel Nieto
Licenciado en Sociología
José María Pérez “Peridis”
Arquitecto. Dibujante de “El País”
Javier Peteiro
Doctor en Medicina. Jefe de Sección de Bioquímica y laboratorio de Alergia del Complejo Hospitalario Universitario de A Coruña
Salomé Ramírez
Historiadora de Arte y Productora cultural
Guillermo Rendueles
Psiquiatra
Julio Rogero
Maestro jubilado
Amador Savater
Co-editor de Acuarela
Laura Suárez González de Araújo
Licenciada en Filosofía
Oscar Tissier
Actor
Gloria Vega
Actriz
Juan Viadas
Director de teatro
Artistas que expondrán sus obras:
Palmira Abelló
Elías Castro
Santiago Cueto
Susana Echevarría
Patricia Losada
Eulogia Merle
José Luis Viñas
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Y con la participación de los siguientes psicoanalistas de la Escuela Lacaniana de Psicoanálisis y de la Asociación Mundial de Psicoanálisis
Anna Aromí (Barcelona), Joaquín Caretti (Madrid), Ana Castaño (Madrid), Miriam Chorne (Madrid), Vilma Coccoz, (Madrid), Shula Eldar (Barcelona), Manuel Fernández Blanco (A Coruña), Mario Izcovich(Barcelona), Roger Littel, (Londres), Olga Montón (Madrid), Monserrat Puig (Barcelona), Juan Pundik (Madrid), Jesús Sebastián (Zaragoza), Antoni Vicens (Barcelona).
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Las secuencias estarán coordinadas por psicoanalistas de la
Escuela Lacaniana de Psicoanálisis y de la
Asociación Mundial de Psicoanálisis
Miquel Bassols (Barcelona), , Rosa María Calvet (Barcelona), Santiago Castellanos (Madrid), Javier Garmendia (Madrid), Fernando Martín Aduriz (Palencia), Manuel Montalbán (Málaga), Iván Ruiz (Barcelona), Oscar Ventura (Alicante), Iñaki Viar (Bilbao).
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