24 de maio de 2017

Boletim L'INCS #1. O Inconsciente e a Diferença Sexual. O que há de novo? XXI Jornada da Escola Brasileira de Psicanálise - MG

http://jornadaebpmg.blogspot.com.es/p/blog-page_21.html 


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Fernanda Otoni-Brisset
Diretora Geral da EBP-MG


Nos dias 27 e 28 de outubro deste ano, a Seção-Minas da EBP realizará sua XXI Jornada. Nesta ocasião, conversaremos sobre “O inconsciente e a diferença sexual. O que há de novo?” - tema instigante cuja atualidade nos coloca a trabalho. Contaremos, durante a nossa Jornada, com a viva participação e leitura precisa do colega psicanalista Pierre Naveau (AME/ECF/AMP).

Hoje, estamos lançando o primeiro número do Boletim da XXI Jornada: L'Incs. Afinal, quais conexões e disjunções podemos suspeitar entre o inconsciente e a diferença sexual atualmente?
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O inconsciente e a diferença sexual: o que há de novo?
 
Ludmilla Féres Faria
Coordenadora da XXI Jornada EBP-MG.






Em Sapiens[1], Yuval Noah Harari (2016) conta que, há 100 mil anos, pelo menos seis espécies de humanos habitavam a Terra. Hoje existe uma só: nós, os Homo sapiens. Esse é o mote para o que o autor desenvolverá nesse instigante livro: como conquistamos o planeta; por que nossos ancestrais se reuniram para criar cidades; como passamos a acreditar nos deuses, nas leis e a ser escravizados pela busca da felicidade. Harari nos conta que, embora os sapiens já habitassem a África há 150 mil anos, apenas por volta de 70 mil anos atrás eles começaram a dominar a Terra e a levar as outras espécies humanas à extinção.
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Do nascimento da Vénus Afrodite ao nascimento de Afrodite-me
Sérgio de Mattos EBP-MG, AMP.





O quadro do artista Rodrigo Mogiz nos chamou a atenção pela ousadia, originalidade e estética, importou ainda, uma convergência, seu trabalho ispirava-se no quadro de Boticelli, “o nascimento de Vênus” imagem evocada por Lacan no seminnario 8 a tansferencia. Podemos dizer que se tratou de um encontro feliz.


O Nascimento de Vênus pintura de Sandro Botticelli, óleo sobre tela, data de antes de 1499.

Representa a deusa Vênus emergindo do mar, mulher adulta, da mitologia romana.
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A realidade do inconsciente é sexual
Jésus Santiago





Optou-se, como ponto de partida para a discussão do tema das próximas Jornadas da EBP-MG – “O inconsciente e a diferença sexual” –, por uma concepção do inconsciente que aparece na lição X, do Seminário 11, Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Vejamos quais são as razões para essa escolha! No interior da lição intitulada “A presença do analista”, surgem dois aforismas que atingem de cheio a nossa temática clínica. O primeiro aforisma afirma que “a transferência é a atualização da realidade do inconsciente”; o segundo, que “essa realidade consubstancial ao inconsciente é sexual”. 

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NOTAS SOBRE PIERRE NAVEAU 
Fernanda Otoni-Brisset


 


Como convidado da nossa XXI Jornada da EBP-MG teremos Pierre Naveau, analista-membro da escola de Lacan que recebeu com muita satisfação nosso convite, uma vez que sua pesquisa e investigação sobre o tema “O inconsciente e a pulsão” animam seu curso atual na ECF, num percurso de Freud a Lacan.

Dentre uma vasta produção teórica/clínica, ele é autor do livro O que do encontro se escreve, cuja atualidade é surpreendente! Parte da querela do falo como uma polêmica doutrinal, passa por diversos casos clínicos e a literatura, demonstrando, através de uma escrita clara e rigorosa, até o fim do livro, o encontro do impossível ao contingente que está em jogo no encontro que engendra a solidão do ser falante.
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Repulsa ao sexo de Roman Polanski 
A Psicanálise conversa com a cidade 
Margarete Parreira Miranda

 


 “Repulsa ao sexo”, filme de Roman Polanski (1965), inaugurou a série de Cinema e Psicanálise, parceria EBP-MG e sala Humberto Mauro, em 7 de abril de 2017, com a presença da psicanalista convidada a encaminhar o debate, Lúcia Grossi. O filme conversa com o tema da XXI Jornada da EBP-MG e  durante o debate, na platéia, pudemos ouvir outros psicanalistas e convidados da cidade.

O filme traz elementos importantes, a partir da personagem central Carol Ledoux, bela jovem manicure, que mora com a irmã em um pequeno apartamento na cidade de Londres. Carol vagueia meio autômata, meio sonâmbula, parecendo ausente ao mundo que a cerca. Polanski focaliza o olho da protagonista, enredando-nos em um deslocamento crescente, do vazio do olhar para fora do acontecimento vivido, ao estranhamento e horror.

 


Mãe só há uma - Anna Muylaert
Ludmilla Féres Faria


 
O filme “Mãe só há uma”(2016), dirigido por Anna Muylaert, foi comentado por Jésus Santiago, em 17/03/2016, numa atividade conjunta dos Núcleos de Psicanálise e Direito e Psicanálise e Medicina, em conexão com XXI Jornada da EBP-MG: “O inconsciente e a diferença sexual: o que há de novo?”. O Boletim L’incs apresenta, em primeira mão, alguns trechos desse instigante debate. Destacamos a forma precisa com que o diretor de Orientação  de nossa Jornada, Jésus Santiago,  localiza, entre outras,  a diferença entre a abordagem das teorias de  gêneros e da psicanálise no tocante a  “plasticidade da posição sexual”. 

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Seminário Preparatório 04/05:  


Eixo 2: “..constata-se que o gozo sexual não pode ser escrito e é disso que resulta a multiplicidade estrutural.”(Lacan, Seminário 18, p.100 ) 

Comenta: Elisa Alvarenga e Maria José G. Salum  

Coordena: Helenice de Castro
 
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