Vivemos em São Paulo. Trânsito, construções, gente do mundo todo: uma metrópole alucinante. Freud nos ensinou que nesse burburinho estão dadas as melhores condições para o exercício da psicanálise. Assim, nessa cidade fascinante, a Psicanálise persevera. A Escola Brasileira de Psicanálise-São Paulo trabalha pela inserção da Orientação Lacaniana na cidade, pela integração entre os Institutos, pela participação dos membros nas atividades, em um empenho conjunto da Diretoria e do Conselho.
Lançamos hoje nosso boletim nova série “Carta de São Paulo online”, trazendo informações sobre acontecimentos relacionados à Psicanálise e dando sequência ao projeto de vitalizar a Seção São Paulo.
No programa da atual Diretoria, estão incluídos os seminários que comentam e discutem os Cursos de Jacques-Alain Miller, o esforço para novas publicações, a retomada das Jornadas e as conferências de convidados internacionais. Desta vez, Marie-Claude Sureau, Analista Membro da Escola (AME) da Escola da Causa Freudiana (ECF), em Paris, ao visitar São Paulo, fala sobre “O simbólico e o tempo”, colaborando na preparação das Jornadas de novembro “O Gozo feminino no século XXI”. E aproveitem para fazer a pré-inscrição!
Bernadette Pitteri
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ABERTURA DE ATIVIDADES DA SEÇÃO SÃO PAULOA Psicanálise resiste ao Século XXI?A Psicanálise resiste ao Século XXI? De tempos em tempos alguém decreta o fim da Psicanálise, talvez porque o Simbólico, veículo da Psicanálise desde seus primórdios, esteja em constante mutação. Como encarar o simbólico fraturado no século XXI? Desafio que Marie-Claude Sureau se propõe a enfrentar com “O Simbólico e o Tempo”, conferência de abertura das atividades do segundo semestre de 2011, dia 10 de agosto às 21h na EBP-SP, Rua João Moura, 627-mezanino.
JORNADAS DA EBP-SP – 2011: “O GOZO FEMININO NO SÉCULO XXI”Feminino, mulher e histeria, conceitos estreitamente interligados, têm sido, desde Freud, grandes temas para a psicanálise. As sensíveis modificações do simbólico no Século XXI permitem inferir que há também importantes mudanças no feminino, na mulher e na histeria neste século. A baliza representada pela função fálica encontra-se abalada. Se, por um lado, isto tem efeitos sobre os conceitos e altera fundamentalmente os sintomas e a clínica, por outro, talvez provoque uma certa idealização do feminino. Assim, o não-todo e o gozo feminino podem parecer soluções, resultados a serem obtidos da experiência analítica. Cabe discutir essa duplicidade do gozo feminino. E, mais ainda, no momento em que os sintomas atuais indicam uma pujança da pulsão de morte, o gozo feminino ser-lhe-ia um importante contraponto, quase um antídoto, ou iria na mesma direção?
Eixos de TrabalhoOs trabalhos dirigidos às Jornadas devem situar-se nos eixos seguintes:
PRÉ-INSCRIÇÃO PARA AS JORNADASValores
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EBP-SP
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