11 de agosto de 2011

VI Jornada EBP Seção PE (em formação)



VI JORNADA DA ESCOLA BRASILEIRA DE PSICANÁLISE - Seção Pernambuco (em formação)

O Simbólico
na aventura humana
no século XXI


14 e 15 de outubro de 2011


Local
Auditório do Museu do Estado de Pernambuco
Av.Rui Barbosa, 960, Graças
(entrada pela Rua Alberto Paiva)

Convidados
Ana Lydia Santiago - AE da EBP e AMP
Iordan Gurgel - AME da EBP e AMP


Não há Outro capaz de avalizar a aventura humana sobre a terra. Viver é uma experiência arriscada e perigosa, regida pela circunstância e pelo inesperado, ou seja, pela contingência.

A ORDEM SIMBÓLICA se constitui como uma rede de significações, cujo conjunto constitui a realidade e é regida pelas leis da linguagem. Ela estabelece isolamento de campos e definição de lugares. Permite recortes, associações, deslocamentos, escolhas, em direção a novas construções e desdobramentos. Por instituir significações, configura o humano e apresenta o mundo. Caracteriza-se por fazer o quadro do mundo, de tal forma que cada novo quadro surja de um desenho prévio e não simplesmente do nada. Engloba o mundo social da comunicação lingüística, das relações intersubjetivas, do conhecimento, das convenções ideológicas e da aceitação das leis. Era o que tentava dar alguma referência e organização para que o falasser, o mais fraco nesta história, não se evaporasse engolido pela contingência.

Mas as coisas não são mais assim. Constata-se uma mutação que desconstruiu referências importantes, fazendo com que elas já não tenham a importância de outrora. Família, igreja e escola já não contêm os impulsos como dantes. Continuam existindo, mas organizadas diversamente e distintamente constituídas.

A psicanálise não recuou diante da psicose. Uma jornada como esta que propomos é a um só tempo uma declaração de intenção: não vamos recuar diante das novas configurações do simbólico, bem como um convite a nos debruçarmos seriamente e juntos refletirmos sobre os seguintes temas:

1- Atualmente, falar ainda vale de alguma coisa? Se não se fala a mesma fala de antes, qual a fala que é falada hoje e que relação apresenta ou com o ideal ou com o gozo?

2- Quais são as modalidades contemporâneas do mal-estar na civilização no casal, na fratria, na família, na feminilidade e na escola?

3- Do ponto de vista da religião o que pensar dos novos fundamentalismos?

4- Que repercussões na clínica psicanalítica, de hoje, afetam a interpretação e os laços transferenciais?

Os que desejarem inscrever seus trabalhos, sobre os temas acima mencionados, devem enviá-los, até o dia 10.09 para betesiqueira1@gmail.com, digitados em letra Times New Roman, em espaço dois, com até, no máximo, 6.000 caracteres com espaço.

Elizabete Siqueira (Coordenadora da Comissão Científica)
Gisella Sette Lopes
Teresa Batista


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